Antes de qualquer português chegar, os índios já viviam no Brasil. Apesar de terem sido brutalmente exterminados com o tempo, boa parte deles acabou se integrando aos invasores europeus e os escravos africanos, formando “nosso povo multicolorido e miscigenado” (que lindo). E por isso mesmo, sobram lugares no país com nomes que aludem às línguas indígenas. De estados, como Amapá (fim do mundo, em tupi), Roraima (montanha trovejante, em ianomâmi), ou Paraná (rio largo, em tupi). Ou ainda centenas, milhares de cidades, como Carapicuíba (pau podre, em tupi), Maringá (peneira para pescar, em tupi) ou Cuiabá (lugar de caçar com o arpão ikuia, em bororo). Deu para reparar que boa parte dessa toponímia ao menos lembra algum aspecto do lugar batizado.
Mas é claro que em São Paulo, terra do Banco de Nomes, isso não iria acontecer.
Pois é, isso que você leu. Alguém pegou o livro acima (ou um similar), abriu em qualquer página e pronto: batizou-se a rua. Partindo de uma das diretrizes originais do Banco, de criar “bolsões” de ruas com a mesma temática, duas regiões da Zona Leste foram escolhidas: a Cidade A. E. Carvalho, na Penha, e a Vila Prudente, especialmente as travessas da avenida Luís Ignácio de Anhaia Mello. E vai vendo: nada faz sentido.
É corpo humano…
… sentimentos…
…frutas…
… e outras coisas em geral:
Ai, chega, né? Um dia falo de outras. Que como você deve imaginar, são várias…